O outono começa no próximo dia 20 e costuma registrar um aumento na incidência de doenças respiratórias, que são mais frequentes durante a estação. O ar seco, aliado às baixas temperaturas e ao aumento da poluição, contribui para uma série de enfermidades. As mais comuns são gripe, rinite, sinusite, asma e pneumonia. Segundo especialistas, não é correto dizer que são doenças do frio, porque elas já existem em outras estações. O que ocorre é que a pessoa fica mais suscetível a fatores como queda de temperatura, baixa umidade, resfriamento do ar e o contato com ácaros de roupas guardadas.
Para se prevenir é importante estar atento a alguns cuidados que podem fazer a diferença. Especialistas recomendam que as pessoas evitem o acúmulo de poeira em casa, durmam em local arejado e umedecido (o uso de recipientes com água no quarto é uma alternativa), e se agasalhem bem para sair ao ar livre. A aplicação de soro fisiológico nos olhos e narinas pode ajudar a diminuir a irritação provocada pelo ar seco. Quem tem alergia deve evitar o uso de cobertores que soltam pelos e a exposição por muito tempo em ambientes com ar-condicionado. Também é recomendável a lavagem e secagem ao sol de mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.
Outra medida importante nesta época é tomar a vacina contra a gripe. Vale destacar que o outono é o período do ano ideal para se imunizar, porque o inverno é o período que o vírus ataca com mais frequência. Apesar de ser geralmente encarada com uma doença banal, a gripe pode causar sérias complicações, principalmente em crianças, idosos, indivíduos imuno deficientes e pacientes com doenças crônicas. Trata-se de uma doença perigosa que pode se complicar e, em pessoas fragilizadas, levar até a morte. Além disso, a gripe atrapalha a rotina das pessoas e causa uma série de prejuízos no trabalho.
Fonte: A Voz da Serra
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